CAVALO DE TROIA

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Símbolo de estratégia, o Cavalo de Troia representa a ousadia dos gregos para derrotar os troianos. De acordo com a história narrada na obra de "Ilíade", de Homero, o Cavalo de Troia era feito de madeira e totalmente oco por dentro. Nos dias atuais, Troia simbolizava os vírus desenvolvidos especialmente para infectar computadores, tablets e celulares em todo o mundo.
Na política, indiferentemente do partido ou do cargo, temos inúmeros políticos-troias que usam do cargo e do poder em suas mãos para contaminarem o serviço público, deturparem os processos eleitorais e criarem castas de benefícios e beneficiados; até hoje, o Brasil ainda não experimentou a democracia política de fato, após a constituinte de 1998.
Os políticos-troias usam de tudo e subjugam a capacidade do povo para a transformação necessária, inclusive os usam como trampolim para chegarem e se manterem no poder alegando, pelo simples fato de terem sido eleitos, que quem é contra seu atos e práticas é contra a democracia, uma vez que foram eleito pelo povo. No entanto, vale de tudo, até mesmo fazer campanhas milionárias, usando dinheiro do povo, por meio de caixa 2, pra não dizer dinheiro fruto da corrupção. O que importa no final não é o benefício que o povo terá, mas de que terão em detrimento do povo.
Chega a ser cômico, pela simples matemática, quando políticos gastam 4 ou mais vezes daquilo que ganharão honestamente no cargo político, uma afronta a inteligência do povo e um descalabro frente aos mais humildes.
Os políticos-troias incham o peito para esbravejarem honestidade, seriedade, humildade, distribuem os problemas para todos, cativam o povo com falácia, usam do palanque para prometer, desenham um mundo perfeito pós-eleição e despontam como salvadores da pátria. No fundo, no fundo, são troias com potencial destruidor sem precedentes, ao desviarem, malversarem ou negligenciarem. Quem sofre é o povo, que em campanhas futuras voltam a cederem as tentações das falácias.
Quantas crianças tiveram merenda aquém da que era pra ter, muitas das vezes nem tendo, quantas mortes ocorreram pela falta de uma saúde de qualidade e da precariedade no serviço da saúde pública, quantas infâncias foram perdidas por falta de políticas inclusivas que permitissem que essas não se envolvessem no crime, quantos empregos deixaram de ser gerados pelo descompromisso de tais políticos?
Infelizmente se endeusam os políticos e se aquietam aos problemas por esses gerados. Na verdade, uns têm é medo e outros nem sabem quem são. De todo modo os políticos-troias conseguiram elevar a potência máxima a descredibilidade da classe; para muitos políticos é um ser que só visa o seu bem-estar e que estão nem ai para o provo.
Em breve estaremos entrando novamente num processo político e muitos políticos-troias, apagados e sem legados estarão fazendo um trabalho frenético, visitando, buscando apoio, loteado cargos, além de tantos outros que buscarão o devido espaço.
Se os gregos, criadores do Cavalo de Troia fossem utilizá-los para terem acessos às Câmaras de Vereadores, Assembleias, Congresso e os cargos do executivo, ao invés de Troia, certamente não passariam da recepção e seriam destroçados quando percebido que tomariam os espaços dos políticos-troias.
É preciso separar o joio do trigo, os políticos-troias dos políticos que querem fazer algo, sendo da situação, oposição, sem posição, etc. Basta da tal renovação, sem nada mudar, que ocorre a cada dois anos. Precisamos despertar e fazermos a seleção Darwiniana dos políticos, como questão de sobrevivência de toda a sociedade. Àqueles que atrasam o processo evolutivo do bem-estar social do povo deverão obrigatoriamente serem descartados.
Publicado, também, no site Folha do Acre

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