HOMENS AO MAR
Um dos maiores naufrágio internacional ocorreu no dia 15
de abril de 1912, cinco dias após deixar o porto Southampton, no Reino Unido. O
trágico acidente vitimou 1514 pessoas e levou o Titanic a entrar para história do
lado inimaginável pelos seus construtores; o
Titanic era considerado inafundável.
Passados 106 anos um outro Titanic acaba de iniciar seu
afundamento, desta vez no Acre e em terra seca, estando completamente
submergido no dia 31/12/2018.
Considerado como imbatível e sempre tratando a oposição
como desunidos e “balaio de gato”, os deuses da floresta, assim como os construtores
do Titanic, subestimaram a capacidade do fator surpresa e tiveram seu ciclo de
poder interrompido de forma dramática, dessa vez sem bote de escape e com raros
sobreviventes.
Pesado como o próprio Titanic, a estrutura do PT no Acre,
que se utilizou tão somente da máquina pública para manter aliados e
apadrinhados, colocou o Estado à mercê de um naufrágio ainda maior, comprometendo
não só a tripulação de mais de 2100 cargos comissionados, mas toda a população
acreana.
Assim como aconteceu com os alertas recebidos do SS
Californian próximo ao horário de naufrágio, de que haviam muitos gelos e perigos
nas proximidades do Titanic, tendo, todavia, o comandante deste interrompido os
comunicados, mandando, inclusive, que calassem a boca para que os passageiros do
Titanic pudessem continuar a mandar mensagens ao continente, no Acre os
comandantes do PT agiram do mesmo modo, sendo que os alertas de naufrágio já
estavam escancarados.
Contudo, como se sentiam os supras e detentores
monopolistas dos altos cargos na política acreana, não observaram tais alertas e
continuaram a navegar rumo ao maior de todos os icebergs, mas mesmo assim ainda
tiveram tempo de passar por cima dos próprios companheiros candidatos, como se
fossem pequenas embarcações que não causariam avarias ao casco.
Próximo ao dia 07 de outubro, alguns passageiros e
tripulantes do Titanic acreano começaram a descer alguns botes e tomarem outro
rumo, na tentativa de escaparem do naufrágio. Outros começaram a avistar o
iceberg, vindo junto o medo, enquanto o capitão, convencido de que de fato
haveria a colisão, passou a informar os mais próximos de que o naufrágio era iminente,
mas pediu calma. No entanto, a informação foi sendo passado até que o pânico
tomou conta de todos
Mas, assim como aconteceu no Titanic de verdade, no
Titanic tupiniquim os músicos com seus violinos começaram a entoar as calmas e
tocantes músicas, no afã de que os tripulantes e passageiros mantivessem a
calma. Nada resolveu. Após a derrocada nas urnas, muitos dos passageiros (mais de 350 cargos em comissão exonerados)
começaram a ser lançados ao mar, sem colete e sem bote, numa noite fria, abaixo
de zero grau. Outros permaneceram no casco, mas na certeza que no dia 31 de
dezembro às águas sucumbirão a todos.
Alguns botes ainda restam (prefeituras em que o PT tem gerência) para que alguns escapem, mas parte
desses botes não serão usados, outros contarão tão somente com parte do que
poderia caber, graças ao tsunami produzido pela gastança e total descontrole
das finanças públicas. Um dos motes do naufrágio, foi a autoconfiança e de superestimarem
sua própria capacidade.
Assim, aos olhos de milhares de acreanos, o Titanic
tupiniquim vai descendo às profundezas das frias águas, onde permanecerá por
longos tempos em algum poço nas proximidades de Manacapuru, até que o novo capitão, de uma nova embarcação construída no dia
07 de outubro, saiba conduzir com sabedoria e inteligência, ouvindo os alertas,
sem ignorá-los, e não subestimando a capacidade de resgate pelos velhos ou novos capitães do casco destroçado do Titanic afundado, com o objetivo de restaurá-lo e voltar a navegar nas água políticas de um Estado que quase levaram a submergir consigo. VIVA A DEMOCRACIA!


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